Saiba como você e seu cão podem ser voluntários e trabalhar com TAA no tratamento de pacientes humanos
A Terapia Assistida por Animais (TAA) é um tratamento auxiliar que tem por objetivo promover a melhora social, emocional, física e cognitiva de pacientes humanos através da interação com os animais.
Os animais que realizam a TAA são instrumentos usados pelos profissionais de saúde para auxiliar no tratamento de pacientes acamados, hospitalizados, com doenças psiquiátricas, idosos e crianças com necessidades específicas.
A convivência com os pets, por si só, já traz para nós humanos benefícios como o aumento do sistema imunológico, melhoria em quadros de depressão, redução do sentimento de solidão, estreitamento de laços familiares, maior capacidade de empatia, relaxamento da rotina pesada, e diversos outros. Quem é pai ou mãe de pet sabe bem disso!
A Terapia Assistida por Animais promove uma melhora significativa na comunicação, concentração, afetividade, estabelecimento de vínculos, autoestima entre outros benefícios emocionais, sociais e cognitivos. Já em relação aos benefícios físicos, observa-se a redução da ansiedade, pressão arterial, frequência cardíaca, triglicérides, colesterol entre outras doenças.
Julie – A coterapeuta embaixadora da PetDriver
Uma das embaixadoras da PetDriver, a Golden Retriever Julie, de 5 anos, atua como cão coterapeuta em hospitais e casas de longa permanência. Sua tutora, a Jany Chang, é voluntária junto ao Instituto Nacional de Terapias Assistidas por Animais – INATAA, que faz o intermédio entre as instituições de saúde e tutores dos animais.
Conversamos com a Jany e ela nos explicou como é o trabalho da Julie junto aos pacientes e o que é necessário para que um cão possa se tornar coterapeuta. Confira a nossa conversa:
Como funciona a terapia assistida por animais (TAA)?
A Intervenção Assistida por Animais é realizada em Hospitais e Casas de Longa Permanência. Os assistidos recebem a visita da equipe de voluntários e durante a sessão interagem e recebem carinho dos cães coterapeutas.
Como a Julie chegou na sua vida?
A Julie foi um presente das nossas famílias, após a perda da nossa primeira Golden, a Paloma. Ficamos quase 5 anos sem um pet até que ela chegou e mudou as nossas vidas.
Jany, fale um pouco sobre você e como a TAA entrou na sua vida?
Eu sempre gostei do trabalho voluntário, mas não era tão ativa até a chegada da Julie. Ela sempre gostou muito de interagir com humanos e, devido ao seu temperamento dócil, buscamos informação e descobrimos o trabalho de Cão Coterapeuta.
Como a Julie se tornou coterapeuta?
Após o treinamento específico para futuros Cães Coterapeutas ministrado pela Tudo de Cão – responsável pela área de Comportamento Animal no INATAA. Iniciamos o processo seletivo e, após a aprovação, ela já estava apta para o trabalho. A avaliação consiste em observar o cão e seu tutor em diversas situações de teste, elaboradas para simular elementos e situações comuns durante os atendimentos, inclusive testes de obediência que são fundamentais para o trabalho.
Como é o preparo de um cão para poder exercer esta atividade?
O cão precisa ser equilibrado, sentir prazer ao interagir com pessoas desconhecidas e ser bem sociável com pessoas e animais, para que saiba se comportar em qualquer ambiente. Além disso, tem que ser um cão que nunca irá reagir com agressividade a qualquer que seja a situação. No que diz respeito a saúde, precisa ser saudável, fazer exames periódicos, controle de ecto e endoparasitas e vacinas em dia. Com tudo em ordem, o animal deve tomar banho em até 24 horas antes do trabalho e chegando as visitas, deve seguir o protocolo de assepsia desenvolvido pelo Instituto para proteger humanos e cães.
Quais animais podem exercer essa função?
Na ONG que a Julie trabalha aceitam somente cães, mas a terapia também pode ser realizada com cavalos (equoterapia), tartarugas, escargots, gatos, entre outros.
A quem é indicado para receber o tratamento?
Todas as pessoas que estão passando por algum tipo de tratamento médico e que estão aptas para receber visitas, podem se beneficiar do contato com os animais
Quais os benefícios para o paciente do tratamento?
O contato com os animais ajuda a melhorar o humor e a motivar os pacientes nesses momentos tão solitários e cheios de incertezas. É comum o relato de familiares que dizem que os assistidos demonstraram melhora no quadro clínico após as visitas.
Como são as sessões?
No Instituto, as sessões duram por volta de 50 minutos e são realizadas em grupos. Os assistidos interagem com os cães, fazem e recebem carinho e os tutores acompanham toda a terapia.
Quanto custa em média o tratamento?
Os pacientes não pagam para receber a visita, a Instituição (escola, empresa, hospital, casa de longa permanência para idosos) é quem entra em contato com a ONG e demonstra o interesse em receber os cães coterapeutas.
Como contratar a Julie?
A instituição de saúde interessada pode entrar em contato com o Instituto Nacional de Terapias Assistidas por Animais – INATAA pelo site www.inataa.org.br, a equipe de voluntários terá o maior prazer em ajudar.
A saúde e o bem-estar são assuntos de extremo interesse aqui na PetDriver. Acompanhe o nosso blog e leia artigos que vão ajudar nos cuidados com o seus pets.
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Fontes: Superinteressante, Petz