Conheça mais sobre as 5 doenças comuns em gatos!
Ninguém gosta de pensar em doença, mas para os tutores de pets, essa é uma preocupação muito comum. Apesar de os gatos serem conhecidos por sua independência e autonomia, eles também estão suscetíveis a enfermidades. A melhor maneira de evitar as doenças comuns em gatos é reconhecer os sintomas desses problemas.
Nunca é demais lembrar que caso o seu felino apresente algum dos sintomas relatados abaixo ou mudança brusca de comportamento, a visita a um profissional veterinário se faz extremamente importante. Já que somente ele terá condições reais de avaliar e diagnosticar as complicações na saúde do seu bichano. Além de indicar o melhor e mais adequado tratamento para cada caso.
Confira abaixo, um guia com cinco das principais doenças dos gatos, seus sintomas e os tratamentos para cada uma delas.
1. Sintomas das bolas de pelo presas
No geral, os gatos vomitam para expulsar as bolas de pelo para que elas não se tornem um problema. Isto pode ser feito através do consumo de determinadas plantas que produzem os efeitos desejados. Mas se vive em uma casa onde não há plantas, ou acostumou o animal a não morder as que existem, isso pode se tornar um problema.
Uma forma segura de permitir que o gato expulse as bolas de pelo sem riscos passa por adquirir uma planta conhecida como erva do gato, erva para gatos ou catnip que, além dos gatos gostarem muito, ajuda a fazer a limpeza intestinal que necessitam. No entanto, em algumas ocasiões, o animal simplesmente não consegue eliminar a bola de pelo porque a mesma está presa no seu intestino. Nesse caso, o gatinho pode apresentar os seguintes sintomas:
- Fraqueza e apatia;
- Vômitos frequentes;
- Regurgitações;
- Vômitos em que apenas expulsa líquido e comida, mas não pelo;
- Prisão de ventre.
Caso esse quadro de sintomas continue por mais de dois dias, é imprescindível levar o gato ao veterinário para um exame físico e diagnóstico.
Para prevenir é essencial escovar o gato diariamente, uma tarefa que ajudará a eliminar grande parte dos pelos que caem e impedir que sejam todos engolidos pelo gato.
2. Diabetes
A diabetes felina é uma desordem pancreática que gera hiperglicemia, ou excesso de açúcar no sangue, devido a falta de insulina ou sua incapacidade em exercer adequadamente seus efeitos. Dos sete aos dez anos de idade, cerca de 20% a 30% dos animais são diagnosticados com diabetes, e 55% a 65% após os dez anos de idade.
A diabetes felina corresponde, em 80% dos casos, com a diabetes tipo 2 em humanos. Ou seja, o pâncreas consegue produzir a insulina, porém ela não atua de maneira eficiente. Este tipo de diabetes está intimamente ligado à obesidade. O número de casos de diabetes em gatos tem aumentado nos últimos anos devido ao aumento dos índices de obesidade felina e do consumo de dietas com altos níveis de carboidratos.
Os principais sintomas da diabetes felina são semelhantes aos da diabetes em humanos: sede e fome excessivas nas fases iniciais, aumento nos episódios e nos volumes de micção e perda de peso. Nas fases mais avançadas da doença, o animal pode apresentar desidratação, vômitos, apatia, além de andar encostando os calcanhares no chão ao invés de apenas os dígitos.
O tratamento inclui o uso de insulina e dieta especial, além do manejo da obesidade. A insulina que o felino melhor se adapta é a insulina de longa duração, que mantém os valores de glicemia estáveis por mais tempo e evita picos de glicose sanguínea. As dietas especiais para animais diabéticos possuem níveis moderados de calorias para ajudar a controlar o sobrepeso, formulações com maiores teores de fibras e proteínas e menores de carboidratos, a fim de diminuir as variações glicêmicas durante o dia.
Uma particularidade dos gatos diabéticos é que, em alguns casos, o animal pode apresentar remissão, ou seja, as taxas de glicose sanguínea permanecem dentro dos limites de normalidade mesmo sem o uso de insulina. Porém, vale ressaltar que essa remissão não significa cura, pois estes animais podem, depois de um tempo em remissão, apresentar novamente os sintomas de diabetes, tendo então que retomar o tratamento com insulina.
Felizmente, em muitos casos, a doença pode ser evitada com o uso de uma alimentação controlada e de qualidade. Vale lembrar que as rações são cuidadosamente elaboradas para fornecer os nutrientes ideais para os pets, que não precisam de alimentos humanos.
3. Cálculos renais
Entre as doenças comuns em gatos, os cálculos também são causados, entre outros fatores, pela falta de hidratação dos bichanos. Também conhecidos como pedras no rim, eles podem causar muita dor ao seu filho de quatro patas e, em alguns casos, facilitar as doenças infecciosas em gatos.
O sinal mais claro de existência de pedras nos rins costuma ser a presença de sangue na urina. Caso o cálculo esteja obstruindo a passagem da urina, o caso se agrava. O tratamento envolve mudança de dieta, hidratação intensa e, em alguns casos, intervenção cirúrgica para desobstruir o canal urinário.
Para tentar evitar esse problema, lembre-se de fornecer sempre água fresca para o seu gato. A ração úmida também é uma boa escolha para garantir mais hidratação.
4. Insuficiência Renal
Quem é gateiro sabe que os bichanos não são muito chegados a água. Acredita-se que isso esteja relacionado a origem da espécie, já que alguns estudos indicam que o gato doméstico se originou em regiões desérticas.
Porém, a baixa ingestão de água colabora para um dos problemas mais comuns entre estes pets: a insuficiência renal. Muito comum em gatos mais velhos, a doença ocorre quando os rins não trabalham muito bem e pode causar levar à anemia, apatia, diarreia e desidratação.
O tratamento pode incluir desde mudanças na alimentação até o uso de medicação. A hidratação é a principal arma de prevenção contra a doença renal. Os bebedouros do tipo fonte são ótimos para os bichanos, que preferem água em movimento.
Outra dica é utilizar sempre ração de qualidade e procurar mesclar a ração seca com a úmida sempre que possível.
5. Verminoses e outras Parasitoses Intestinais
Bastante comum em gatos e cães, as verminoses e parasitoses em bichanos são zoonoses causadas pela penetração de larvas e hospedeiros de vermes e parasitas nos bichanos. Carnes cruas, pulgas e roedores são alguns dos principais agentes transmissores das doenças desse tipo, e devem ser evitados na vida do felino para que ele corra riscos menores de contaminação.
Podendo ser transmitidas, também, por meio da amamentação de uma gata contaminada para a sua cria, as complicações dessa categoria desencadeiam sintomas que incluem desde o aumento do volume abdominal e fezes moles e com a presença de parasitas até vômitos, anemia e a obstrução de órgãos como estômago, intestino e coração – podendo levar o animal a morte quando não tratadas com rapidez.
A vermifugação e as higienizações constantes estão entre as maneiras mais eficientes de prevenção das verminoses e parasitoses, sendo que o tratamento para as doenças desencadeadas por tais agentes inclui, também, a administração de medicamentos antibióticos para os gatos.
E lembre-se de levar seu gato ao veterinário ao menos duas vezes ao ano.
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Fonte: https://www.petz.com.br/blog/bem-estar/gatos-bem-estar/ & https://www.cachorrogato.com.br/ & https://www.peritoanimal.com.br/
Foto por Mitchell Orr